No 37º aniversário da Revolução de 25 de Abril, recordemos José Afonso.
25 abril 2011
23 abril 2011
25 de Abril de 1974 - A revolução dos cravos
Aproxima-se mais um aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974. Não querendo deixar passar essa data e branco, deixo-vos aqui um filme produzido e realizado por uma turma de 5º ano da Escola EB 2,3 D. Fernando II, de Sintra. Uma boa síntese e um excelente exemplo do trabalho de qualidade que se faz na escola pública.
25 de Abril sempre!
Dia Internacional do Livro e dos Direitos de Autor
Celebra-se hoje, 23 de Abril, em mais de 100 países, o Dia Internacional do Livro e dos Direitos de Autor. A data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca Garcilaso de la Vega e Vladimir Nabokov. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
Foi na Catalunha, Espanha, onde surgiu pela primeira vez a ideia de celebrar este dia. Passou a ser habitual oferecer uma rosa a cada pessoa que comprasse um livro. Desde então o dia 23 de Abril tem sido comemorado de diversas formas um pouco por todo o mundo.
Todos os anos o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. Este ano o programa para a promoção do livro escolhido foi o de Buenos Aires, capital da Argentina, na América do Sul.
Todos os anos o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. Este ano o programa para a promoção do livro escolhido foi o de Buenos Aires, capital da Argentina, na América do Sul.
Eis algumas das cidades que foram capital do Livro, segundo a escolha da UNESCO: Madrid, Espanha (2001), Alexandria, no Egipto (2002), Nova Deli, na Índia (2003), Antuérpia, na Bélgica (2004), Montreal, Canadá (2005), Turim, em Itália (2006), Bogotá, na Colômbia (2007), Amesterdão, na Holanda (2008), Beirute, no Líbano (2009) e Ljubliana na Eslovénia (2010).
Nesta data celebra-se também o direito de autor. Um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (artigo 42º). O direito de autor funciona simultaneamente como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
Por todas as razões e mais alguma, recomendo que leiam mais e mais. Sempre.Para saberes mais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_Mundial_do_Livrohttp://www.livrosepessoas.com/2011/04/21/a-capital-mundial-do-livro/
http://portal.unesco.org/culture/en/ev.php-URL_ID=41628&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
22 abril 2011
Bullying Stop It Now - filme de sensibilização
Os alunos do 9º C da nossa escola realizaram um filme de sensibilização contra o bullying, integrado no projecto Bullying Stop It Now, sob a responsabilidade do professor Leonel e da professora Rosalina. Vale mesmo a pena ver este vídeo e seguir este movimento no Facebook, pois nós queremos uma Escola livre de violência. Parabéns aos alunos pelo excelente filme!
19 abril 2011
Sugestão de leitura de uma aluna do 8º B
Como ainda estão de férias, têm, certamente, tempo para ler. A Ana Sofia do 8º B deixa aqui uma sugestão de leitura.
A lua de Joana foi escrita por Maria Teresa Maia González. Este livro retrata a história de uma rapariga chamada Joana que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morreu de overdose. Este livro parece um diário, apesar de não o ser, pois Joana escrevia cartas para uma amiga que já tinha falecido.
A lua de Joana foi escrita por Maria Teresa Maia González. Este livro retrata a história de uma rapariga chamada Joana que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morreu de overdose. Este livro parece um diário, apesar de não o ser, pois Joana escrevia cartas para uma amiga que já tinha falecido.
Acima der tudo, mostra-nos a realidade dos dias de hoje, o grande mundo das drogas. Joana era também uma boa aluna e conhecida por todos. No desenrolar desta história, Joana vai-se apoiando sempre na sua avó, sendo esta a sua única conselheira, pois o pai de Joana era médico e nunca estava presente e a mãe era dona de um pronto-a-vestir, mas preocupava-se mais com o seu outro filho, a quem Joana tratava por Pré-Histórico.
Queres saber mais? Lê este livro!
Ana Sofia Costa, 8ºB
16 abril 2011
Concurso "Quem é quem" - 8ª edição
Terminou a oitava edição do concurso Quem é quem. O autor da quinzena era Mia Couto e a vencedora desta sessão foi, mais uma vez, Carla Fernandes, nº 6 do 8º A. Parabéns Carla!
Está já aberta a nona edição do concurso, patente até dia 30 de Abril.
Concorram! Ainda estão a tempo de ganhar prémios.
10 abril 2011
Concurso Nacional de Leitura: fase distrital em Barcelos
Decorreu mais uma eliminatória do Concurso Nacional de Leitura, este ano no auditório da Câmara Municipal de Barcelos.
A nossa escola esteve representada pelas alunas Ana Sofia Boaventura e Carla Pereira do 9º A e Filipa Fernandes do 9º D. Certamente, elas deram o seu melhor, mas a competição foi muito renhida: estiveram presentes 224 alunos representando 58 escolas, também do ensino secundário, do distrito de Braga.
Enquanto os alunos se encontravam a realizar a prova escrita, a CMB proporcionou aos professores acompanhantes uma visita guiada pelo centro histórico da cidade. De regresso à CMB, recebia-nos a Banda do Galo e foi oferecido um lanche, que todos partilhámos, enquanto o júri se reunia e apurava seis vencedores de cada ciclo para a prova oral. Destes, foram seleccionados dois e um suplente de cada ciclo, que irão participar na prova final. Esta terá lugar em Lisboa, em data ainda a definir, e será transmitida em directo pela RTP.
Enquanto os alunos se encontravam a realizar a prova escrita, a CMB proporcionou aos professores acompanhantes uma visita guiada pelo centro histórico da cidade. De regresso à CMB, recebia-nos a Banda do Galo e foi oferecido um lanche, que todos partilhámos, enquanto o júri se reunia e apurava seis vencedores de cada ciclo para a prova oral. Destes, foram seleccionados dois e um suplente de cada ciclo, que irão participar na prova final. Esta terá lugar em Lisboa, em data ainda a definir, e será transmitida em directo pela RTP.
Parabéns às nossas alunas pelo empenho e dedicação. Não desistam deste tipo de actividade e continuem a ler +.
As nossas felicitações às alunas vencedoras que irão representar as escolas do distrito de Braga no concurso.
As nossas felicitações às alunas vencedoras que irão representar as escolas do distrito de Braga no concurso.
Aqui ficam alguns testemunhos.
04 abril 2011
Sugestões de leitura na voz dos nossos alunos
Este livro é muito bom. Está na minha “lista” de livros favoritos! É um romance repleto de aventura, mistério e suspense até à última frase. Para além disso, é bastante enriquecedor culturalmente. Com este livro, estudei várias disciplinas como Geografia, Ciências Naturais, Físico – Química e um pouco de História, pois fala sobre o Aquecimento Global e o iminente fim do Petróleo.
É realmente um livro entusiasmante. Aconselho-o vivamente. É um livro de que gosto pelo facto de ter um enredo bem desenvolvido, uma linguagem acessível e ao mesmo tempo elaborada, por falar de temas actuais, por ter uma história cativante e por dar a conhecer um pouco de todo o mundo.
Carla Fernandes, 8ºA
Eu gostei muito de ler este livro!!! É indicado para quem gosta de chocolate. É um livro fascinante e apaixonante, que vale a pena ler. Ao ler este livro, senti os variados aromas da chocolateria “La Célest Praline”, criada por Vianne Rocher, a protagonista desta história. A história das personagens deixa-nos entusiasmados. Demonstra a ingenuidade das crianças, a força e a coragem precisas em muitos momentos… É um bom romance que parece estar “disfarçado” de uma história verídica.
Gabriela Cunha, 8º A
Mais um livro de acção, onde toda a... não diria mestria, mas excelente capacidade para escrever livros de acção, se revela. Mais uma vez, não sendo um livro pesado e complexo, tal como os outros livros da colecção, "Segurança Máxima" é antes um livro simples, com um registo mais adolescente, mas com um ritmo alucinante e uma história interessante e que, mesmo para leitores mais graúdos, não vai deixar de agradar. Adorei ler este livro, pois nuca tinha lido um tão espectacular como este. Adoraria ler o resto da colecção!
Manuel Paiva, 8ºA
Todos eles estão disponíveis na tua BE.
A leitura nas férias
Aproximam-se as Férias da Páscoa e, com certeza, todos vão ter muito tempo livre. Algum desse tempo poderão empregá-lo na leitura, pois a leitura é uma excelente maneira de passar o tempo livre, além de alimentar o espírito e a imaginação, enriquecer o nosso vocabulário, fazer-nos viajar sem sairmos do lugar, vivermos as aventuras mais exóticas e envolventes... a leitura permite-nos tudo isto e muito mais, pois cada leitor lê uma "estória" diferente daquela que o autor escreveu e daquela que outros leitores leram.
Ler é uma aventura que pode até transformar-nos: depois de ler um livro certamente ficaremos diferentes do que éramos antes de o ler.
Ler é uma aventura que pode até transformar-nos: depois de ler um livro certamente ficaremos diferentes do que éramos antes de o ler.
Foi a pensar nisso, que três dos vossos colegas deixaram algumas sugestões de leitura para as férias que se avizinham.
03 abril 2011
Concurso "Quem é quem"
A vencedora da 7ª edição do concurso "Quem é quem", que terminou no dia 31 de Março, foi, mais uma vez, a Carla Fernandes, do 8º A. A autora daquela quinzena era Alice Vieira.
Já está patente a oitava edição que decorrerá até 15 de Abril. Mesmo estando de férias, podem participar. Em Junho, haverá prémios para os três alunos que acertarem mais vezes no concurso. Ainda têm hipótese de ficar entre os vencedores. Participem!
02 abril 2011
Dia Internacional do Livro Infantil
No dia em que se comemora o livro infantil, aqui vos deixo a mensagem da Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil - APPLIJ - secção portuguesa do IBBY.
Mensagem do 2 de Abril de 2011, Dia Internacional do Livro Infantil
O livro recorda Aino Pervik
“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século XIX. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século XIX, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século XIX, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
O livro recorda.
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século XIX. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século XIX, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século XIX, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
O livro recorda.
Tradução: José António Gomes
Nascida em 1932, na Estónia, Aino Pervik publicou cerca de meia centena de livros para crianças, a par de poesia e narrativas para adultos. Distinguida com vários e prestigiosos prémios e traduzida em diversas línguas, obras suas têm sido adaptadas ao teatro e ao cinema. A velha mãe Kunks, Arabella, a filha do pirata, Paula aprende a sua língua (integrado numa série protagonizada pela mesma personagem), são apenas três dos seus títulos mais conhecidos.
A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.
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